Com origem em Curitiba, 2013, e espalhado por Portugal, Espanha, México e Brasil, o “Basket das Excluídas” consiste em um grupo LGBTQIA+ que se reúne montado para jogar basquete em uma quadra pública da cidade. Elas dançam vogue e resistem com seus corpos pela cidade, desafiando normas e celebrando a diversidade enquanto se engajam em um jogo que é tanto uma expressão de identidade quanto uma forma de resistência.
Originating in Curitiba in 2013 and spreading to Portugal, Spain, Mexico and Brazil, “Basket das Excluídos” consists of an LGBTQIA+ group that gathers together to play basketball on a public court in the city. They dance vogue and resist with their bodies throughout the city, challenging norms and celebrating diversity while engaging in a game that is both an expression of identity and a form of resistance.
Pelo direito de dançar gozando, de sandálias havaianas, de salto alto, de maiô asa delta ou simplesmente nuas.
Para aquelas excluídas do mercado da boa moça, da tradicional família brasileira, das revistas de moda, das passarelas, das universidades.
Para aquelas que se sentem baixas, gordas, mancas, descoordenadas, pé raspada, sem pernas. as que fugiam da bola no recreio.
POSE!
Para aquelas que não tem medo de suor, que gostam de sentir na pele e que sabem que do chão não se passa.
POSE!
Para aquelas que perdem a contagem, que perdem o controle, que perdem a cabeça, que perdem a noção, que perdem a nação, se perde, se perde, se perde.
Dançar por dançar, dançar pra agrupar, dançar pra existir, dançar pra poder, dançar pra insistir, dançar pra fuder, dançar pelo puro prazer da pose.
Para as brancas que reconhecem seus privilégios.
POSE!
Para as pretas, pobres, putas, trans, gays, lésbicas de agora e do futuro.para aquelas que performam a existência, que não temem o corpo, não temem o confronto.
Para aquelas que dançam para se sentirem vivas, num dos países que mais mata gays, pretas e travestis diariamente.
POSE!
Para aquelas que não pedem licença nem pedem desculpas para existir.
Seu primeiro curta, “from skins chest” (2020) exibido em 20 festivais de 11 países sendo premiado premiado no Cine Austral (Córdoba, Argentina), VertiFilms Festival (Praga, República Checa) e Olhar Film Festival (Santarém, Brasil). Dirigiu os videoclipes “Atrevida abusada e Poderosa (2021) e Desdenhas (2018) da banda Farofa Tropikal de Belém-PA ” Está em pós-produção de seu terceiro curta “Porão” sobre infâncias e sexualidade e em pré-produção de “Vem de berço” video instalação sobre infâncias LGBTQIAPN+ no interior do sul do brasil.
His first short film, “from skins chest” (2020), was shown at 20 festivals in 11 countries and won awards at Cine Austral (Córdoba, Argentina), VertiFilms Festival (Prague, Czech Republic) and Olhar Film Festival (Santarém, Brazil). He directed the music videos “Atrevida abusada e Poderosa (2021) and Desdenhas (2018) by the band Farofa Tropikal from Belém-PA”. He is in post-production of his third short film “Porão” about childhoods and sexuality and in pre-production of “Vem de cradle”, a video installation about LGBTQIAPN+ childhoods in the interior of southern Brazil.
“Basket das Excluídas” celebra a vibrante cena vogue brasileira dos últimos anos, destacando como um grupo LGBTQIA+ se reúne para jogar basquete montado em uma quadra pública, transformando o esporte em uma expressão de resistência e identidade. Como diretor e também membro da comunidade LGBTQIA+, sinto uma profunda conexão com a importância de levar esses corpos e suas histórias para espaços públicos, desafiando normas e afirmando a diversidade. Através de planos-sequência que misturam documentário e dança, o filme oferece uma visão imersiva e autêntica desse universo, evidenciando a resiliência e a criatividade da cena vogue enquanto destaca a força da presença e da performance em espaços públicos.
“Basket das Excluídos” celebrates the vibrant Brazilian vogue scene of recent years, highlighting how an LGBTQIA+ group comes together to play basketball on a public court, transforming the sport into an expression of resistance and identity. As a director and also a member of the LGBTQIA+ community, I feel a deep connection to the importance of bringing these bodies and their stories into public spaces, challenging norms and affirming diversity. Through sequence shots that blend documentary and dance, the film offers an immersive and authentic vision of this universe, highlighting the resilience and creativity of the vogue scene while highlighting the power of presence and performance in public spaces.
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